Betim leva à COP30 o projeto de recuperação ambiental

Betim leva à COP30 o projeto de recuperação ambiental
Projeto é selecionado entre mais de 400 iniciativas brasileiras por promover soluções integradas de adaptação climática e recuperação ambiental em áreas vulneráveis.
A Prefeitura de Betim comemora a seleção do projeto “Paraopeba Vivo – Mananciais Protegidos” para apresentação na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada agora em novembro, em Belém (PA). A iniciativa municipal, que transformou uma área historicamente marcada por inundações e ocupações irregulares em um parque ecológico sustentável, foi selecionada entre mais de 400 propostas brasileiras no Mapeamento de Iniciativas Climáticas Urbanas no Brasil. O reconhecimento internacional reforça o compromisso da administração municipal com a adaptação climática, a preservação ambiental e a inclusão social.
Idealizado e executado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semmad), em parceria com a Defesa Civil Municipal e a Empresa de Construções, Obras e Serviços de Betim (Ecos) e outras pastas, o projeto adota soluções baseadas na natureza para promover recuperação de ecossistemas ribeirinhos, mitigar riscos de inundação e aumentar a resiliência urbana. A proposta será apresentada na sessão “Implementando a Adaptação Climática nas Cidades”, no Pavilhão Brasil (Zona Verde), no dia 10 de novembro, às 14h15.
“Paraopeba Vivo - Mananciais Protegidos” para apresentação na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30)
Projetos como o Paraopeba Vivo demonstram que as transformações locais podem gerar impacto global – Secom/PMB
O novo parque conta com pista de caminhada, ciclovia, academia popular, parquinho infantil, estacionamento e bebedouros, promovendo lazer, mobilidade e integração com a natureza. Foram plantadas mais de cinco mil mudas, entre espécies nativas e frutíferas, que contribuem para renaturalizar o solo, fortalecer a fauna local e ampliar a cobertura verde. A infraestrutura foi projetada para favorecer a drenagem natural e resistir a fortes chuvas, tornando o espaço um exemplo de infraestrutura verde e gestão hídrica sustentável.

Para o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rodrigo Gonçalves, a seleção do projeto representa o reconhecimento de uma política pública consolidada. “Ser escolhido para a COP30 é o resultado de um trabalho técnico e comprometido. O ‘Paraopeba Vivo’ mostra que é possível construir cidades mais resilientes e ambientalmente responsáveis, transformando áreas de risco em lugares de convivência, lazer e preservação”, destacou.

“Paraopeba Vivo - Mananciais Protegidos” para apresentação na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30)
Num passado recente, a Região Citrolândia enfretou inundações ao longo das baciais de rios e córregos -Edson Dutra
O prefeito Heron Guimarães ressaltou que a presença de Betim na COP30 simboliza o avanço da cidade em políticas ambientais efetivas. “Projetos como o Paraopeba Vivo demonstram que as transformações locais podem gerar impacto global. Estamos investindo em soluções concretas que unem desenvolvimento urbano, cuidado com as pessoas e respeito ao meio ambiente”, afirmou.
Com o “Paraopeba Vivo”, Betim reafirma sua liderança em sustentabilidade urbana, mostrando que planejamento ambiental, inclusão social e inovação podem caminhar juntos. A cidade torna-se, assim, uma referência nacional em soluções climáticas concretas e um exemplo de como políticas públicas locais podem inspirar mudanças globais.
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Lourival Santana

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