Reag investigada: operação expõe elo da gestora com o PCC e esquema bilionário

Reag investigada: operação expõe elo da gestora com o PCC e esquema bilionário

Operação carbono oculto e a ligação da reag com o PCC assustam investidores no coração financeiro de São Paulo

A palavra-chave Reag investigada ganhou força após a Operação Carbono Oculto, conduzida pela Receita Federal e pela Polícia Federal. A investigação revelou um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Assim, a operação cumpriu mandados na Avenida Faria Lima, em São Paulo, envolvendo a Reag Investimentos, empresa listada na B3 e que administra cerca de R$ 299 bilhões.

Como o PCC usava o setor de combustíveis para lavar dinheiro

Segundo os relatórios oficiais, entre 2020 e 2024, empresas ligadas ao PCC importaram aproximadamente R$ 10 bilhões em nafta e diesel. Contudo, a arrecadação tributária não acompanhou esse volume, já que houve uma sonegação de R$ 8,67 bilhões. Além disso, combustíveis adulterados eram distribuídos em mais de mil postos espalhados pelo país, fortalecendo a rede de arrecadação ilegal.

Fintechs e fundos controlados pelo crime

A Reag investigada aparece nesse cenário porque parte dos recursos era canalizada para fintechs que funcionavam como “bancos paralelos” da facção. Uma dessas instituições, por exemplo, movimentou R$ 46 bilhões em apenas quatro anos.

Impacto da investigação no mercado financeiro

O caso da Reag investigada gerou forte repercussão no mercado financeiro. Afinal, a gestora, que também ficou conhecida por deter o naming rights do tradicional cinema Belas Artes, divulgou comunicado afirmando colaborar com as autoridades.

Riscos e aprendizados para investidores

Para os investidores, o episódio da Reag investigada serve de alerta prático. É necessário analisar não apenas os resultados financeiros, mas também os mecanismos de integridade e de auditoria adotados pelas empresas.

Fachada do cinema REAG Belas Artes, que ganhou o nome após contrato de naming rights com a gestora investigada (FT: Reprodução/Google)

Como proteger seus investimentos diante de escândalos

Diante de um cenário em que até uma gigante como a Reag investigada pode ser alvo de apuração, alguns cuidados são indispensáveis:

  • acompanhar fatos relevantes e comunicados das gestoras;

  • diversificar investimentos para reduzir riscos;

  • verificar se a empresa possui auditoria externa independente;

  • observar práticas de ESG e governança;

  • Empresa que comprou parte da Arena do Grêmio é alvo da Polícia Federal | Foto: Fabiano do Amaral

Quer entender melhor como casos de corrupção impactam o mercado financeiro? Veja mais em Notícia Aí Empreende

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Lourival Santana

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